Cinema

Spielberg fala sobre porque o cinema nunca vai morrer

Steven Spielberg é um dos maiores cineastas de todos os tempos. Responsável por clássicos como…

(Foto: Reprodução/Internet)

Steven Spielberg é um dos maiores cineastas de todos os tempos. Responsável por clássicos como “Tubarão”, “Indiana Jones”, “Jurassic Park”, “A Lista de Schindler”, “O Resgate do Soldado Ryan”. “E.T – O Extraterrestre” e tantos outros, o diretor/produtor/empresário já vivenciou muitas fases evolutivas da Sétima Arte.

Com a pandemia do COVID-19 ainda em alta em muitos locais do mundo, cinemas estão fechados ou com capacidade limitada. E uma pessoa responsável por tantas experiências marcantes na vida das pessoas, Spielberg escreveu à revista Empire sobre o que pensa em relação ao futuro da experiência de ir ao cinema. Leia abaixo:

“Na recorrente crise de saúde, onde cinemas estão fechados ou atendendo com capacidade mínima por causa da pandemia mundial, eu ainda tenho esperança quase certa de que, quando for seguro, o público voltará ao cinema. Eu sempre me dediquei à nossa comunidade de ida ao cinema – ir ao cinema, assim como em sair de casa para ir ao teatro, em comunidade, significando um sentimento de companheirismo com outros que deixaram suas casas e estão sentados conosco. 

Em uma sala de cinema, você assiste filmes com pessoas importantes de sua vida, mas também na companhia de estranhos. Essa é a mágica que experimentamos quando saímos para ver um filme ou uma peça teatral ou um show de música ou de comédia. Nós não sabemos quem são todas essas pessoas que estão sentadas conosco, mas quando a experiência nos faz rir, chorar, torcer ou contemplar, aí quando as luzes se ascendem e saímos do lugar, as pessoas com quem nós saímos de volta para o mundo real não parecem mais estranhas. Nós nos tornamos uma comunidade, iguais em coração e espírito, ou por ter compartilhado por algumas horas uma experiência poderosa. 

Este pequeno intervalo em um cinema não apaga as muitas coisas que nos dividem: raça ou classe social ou crença ou gênero ou política. Mas nosso país e nosso mundo se sente menos dividido, menos fraturado, após uma congregação de estranhos ter rido, chorado, pulado nos lugares juntos – tudo ao mesmo tempo.

Arte nós faz ficar cientes do particular e do que é universal, ambos ao mesmo tempo. E é por causa disso, de todas as coisas que tem o potencial para nos unir, nada é mais poderoso do que a experiência comunitária das artes.”

Assinado: Steven Spielberg para Empire