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Troca de bebês, de quem é a responsabilidade ?

Na maioria das vezes quando se fala sobre “erros” relacionados a área da saúde a…

Na maioria das vezes quando se fala sobre “erros” relacionados a área da saúde a primeira mensagem que vem a mente é: “erro médico”. Apesar desse raciocínio que surge de modo automático, estatisticamente falando o erro médico não é a maior causa de judicialização da saúde e também não é o “líder” dos eventos adversos.

Aliás evento adverso é um termo que o senso comum não utiliza e que deveria ser mais utilizado sim, já que não se pode denominar todo fato inesperado simplesmente como “erro”. O caso recente de troca de bebês tem chamado atenção nos noticiários e tra análise de como as informações não são analisadas de modo correto.

As pessoas sempre se surpreendem quando há a informação de que  um dos maiores números  de ocorrência em hospitais e que podem ser uma falha na prestação de serviços são as quedas.

Isso mostra que o que muitas vezes o que chama mais atenção, na verdade não é o que mais acontece.

Na situação de uma troca de bebês é preciso analisar toda a cadeia de fatos para que se apure de quem é a responsabilidade, já que o paciente pode sim (caso não observe as regras impostas pela instituição) ser responsável pelo erro.
Como são bebês, nesse episodio em específico,  as condutas a serem apuradas são as dos acompanhantes e responsáveis, além de todos os profissionais envolvidos no atendimento deles.

Nesses caso é impossível questionar a existência de dano. O momento do nascimento é algo muito delicado e especial, assim a troca de bebês é algo que gera tanta comoção e prejuízos.

Por isso os protocolos de segurança e identificação nas instituições de saúde e a educação do usuário/consumidor para o consumo/uso daqueles serviços de saúde é tão importante.

Para além disso as instituições precisam estar preparadas tanto para evitar esses episódios quanto para ter condições de apurar de modo adequado de quem é a responsabilidade quanto aquele evento.