Política

Prefeitura de Goiânia desafia dez concorrentes

A pouco mais de um mês do início do período destinada às convenções partidárias, seguem…

A pouco mais de um mês do início do período destinada às convenções partidárias, seguem mais dúvidas do que certezas entre os pretendentes à Prefeitura de Goiânia. À frente dos primeiros levantamentos, Íris Rezende (PMDB) ainda não assume publicamente a candidatura. Enquanto isso, seus adversários correm para ocupar espaço. O mais eficiente, até agora, tem sido o Delegado Waldir (PR) e seu discurso monado a partir do redentor na área de segurança.

Os dois polarizam o início do processo. Mas não há nada definitivo. Pelo número de candidatos, que remete a eleição para o segundo turno. Pelo momento vivido pelo país, onde políticos e partidos enfrentam o maior descrédito da história política. E, principalmente, porque poucos tem coragem de arriscar. Uma campanha de 45 dias, com expectativa de mais restrições ao dinheiro privado ajudam a compor um cenário de incertezas.

Todos querem se apegar a um aspecto da vontade demonstrada pelo eleitor. Quem está atrás de Íris nas pesquisas (todos) acredita que o eleitor quer algo novo, diferente. Os outros nove se julgam este ser diferente. No fundo, Íris acredita que a cidade quer um gestor. E ele é este ser diferenciado. Giuseppe Vecci (PSDB) e Vanderlan Carodos (PSB) também se julgam com experiência suficiente para concorrer no quesito gestão.

Mesmo que o início mostre Íris e Waldir soltos à frente dos demais, nada é definitivo. Ainda existem perguntas que não foram testadas e não serão antes do início da campanha. Íris de novo? Delegado dá conta de administrar a cidade? Qual é a real influência de Marconi, Lula, Paulo, Temer, Dilma e outras lideranças neste processo?

Se mostrar viável não basta. Existem fragilidades que estão postas. Vamos falar um pouco sobre elas nos próximos dias.