Pesquisas

Os números são relativos

As pesquisas eleitorais servem, principalmente, para orientar as campanhas. Saber as preocupações do eleitor, se…

As pesquisas eleitorais servem, principalmente, para orientar as campanhas. Saber as preocupações do eleitor, se ele está mudando de voto e em que direção. É essa a meta. Claro que, historicamente, foi plantada na cabeça do eleitor a imagem de que ele não deve “perder o voto”. Ou seja, eleição virou campeonato de futebol. Tem que torcer pelo campeão, para comemorar no final.

Alguns políticos chegam a assumir que pesquisa boa é aquele que coloca o seu grupo à frente. O resto é coisa mal feita, tramada por adversários ou por interesses outros.

Em resumo, boa parte é balela!

A última moda, lançado nos últimos meses em Goiânia, é jogar números de uma suposta pesquisa, a verdadeira, aquela que sempre acertou o resultado das urnas. Isso pode até gerar algum comentário, alguma motivação. Mas, pelo acesso de informações, é coisa que morre em meia hora. Ou menos.

As dúvidas que envolvem os números hoje são poucas: 1. Íris Rezende consegue crescer para vencer no primeiro turno? Parece que não. Vai cair? Ao que parece, nada signoficativo. 2. Vanderlan Cardoso cresce ainda mais? Pode ser, sua curva é ascendente. Vai passar Íris? Difícil afirmar, mais ainda apostar. 3. Delegado Waldir cai mais? Ao que parece, pode cair sim, é uma candidatura que vai virando pó. 4. E Adriana Accorsi? Consolidou um percentual baixo, mas é hora do voto racional, e o PT sempre teve eleitorado consistente em Goiânia.

Os movimentos em torno dos quatro candidatos vão definir o quadro nos próximos dez dias. Para essa semana, estão sendo feitos os novos levantamentos do Grupom, Instituto Paraná e Serpes. São esses que serão divulgados e que, em princípio, merecem maior atenção. Afinal de contas, um instituto de pesquisa deve se primar pelo acerto do resultado. Um objetivo a ser perseguido sempre. Em nome da verdade e da coisa bem feita.

Lembrando que o levantamento fechado hoje só será divulgado amanhã. E temos um eleitor capaz de mudar de voto, sim, da noite para o dia, com a influência de um novo acontecimento.

Os números continuam relativos. Mas é difícil discutir com eles.