Teto

O teto de Vanderlan

A grande dúvida depois das pesquisas Ibope e Serpes, divulgadas no final de semana, está…

A grande dúvida depois das pesquisas Ibope e Serpes, divulgadas no final de semana, está em torno do teto do empresário Vanderlan Cardoso (PSB). Desde o início da campanha, é o único que tem crescido rodada após rodada. O seu teto é a chave para definir a eleição em Goiânia neste momento.

Líder nas pesquisas desde que desrenunciou à vida pública, Íris Rezende (PMDB) convive com o fantasma de duas campanhas recentes. Em 2000, Darci Accorsi, então candidato do PTB à Prefeitura de Goiânia, iniciou a campanha com 30% das intenções de voto. Chegou perto disso no primeiro turno e acabou perdendo o segundo turno daquela eleição para Pedro Wilson (PT). Darci entrou e saiu com o mesmo índice.

Na eleição para governador de 2006, Alcides Rodrigues, candidato marconista pelo PP, começou com modestos 7% e foi subindo nas pesquisas, rodada a rodada, até chegar à frente de Maguito Vilela (PMDB) e vencer a eleição no segundo turno.

Íris já mudou a estratégia. Depois de Paulo Garcia, o seu marketing encontrou no Governo de Goiás a responsabilidade pelo caos na segurança e na infraestrutura. Pode dar certo? Pode. O maior problema é que, em algum momento, Íris vai ter que ir para o debate, o confronto de ideias e posições com Vanderlan Cardoso. Vai ter que ir a debates, provavelmente no segundo turno. Preparar o candidato será uma nova missão para o seu marketing. Está certo que apenas o nome e a palavra de Íris ou qualquer outro candidato é insuficiente para vencer a eleição.

Quanto a Vanderlan, dá a impressão de chegar ao teto em um momento muito próximo da eleição. Este é o ideal de todo candidato. O momento é bom, mas precisa estar preparado para o momento em que for encontrado o teto. Até agora, Vanderlan avançou basicamente sobre votos que eram do Delegado Waldir. Isso ainda não parece ser suficiente para garantir a vitória.

Muitas emoções pela frente.