Black Friday

Minha Black Friday foi um fiasco

Tem gente que parece que nasceu com um trevo de quatro folhas tatuado no braço.…

Black Friday da Covid tem vendas abaixo do previsto e lojas vazias
(Foto: Reprodução)

Tem gente que parece que nasceu com um trevo de quatro folhas tatuado no braço. Lembra-se do Gastão, o personagem sortudo das histórias da Disney? Pois é, eu nunca tive esse perfil. Sempre tive o azar do Pato Donald. A Black Friday de hoje só comprovou que essa história de pegar promoções maravilhosas não é mesmo comigo. Tudo que planejei comprar não baixou de preço.

Não sei como foi para você, nobre leitor, mas a minha experiência foi de “Black Fraude”. Nem posso falar que estava tudo pela metade do dobro. Não foi isso. O que olhei, simplesmente não mudou de preço. Como se hoje fosse um dia ordinário – e é exatamente o que é, dia ordinário.

Eu fiz o dever de casa. Selecionei os três itens que mais preciso no momento. Pesquisei um mês atrás os preços dos produtos. Fiz uma tabela com três lojas distintas para cada um. Ontem, entrei nos sites e vi se tinha alguma alteração nos valores. Nada havia mudado. Hoje pela manhã, quando fui olhar, eles permanecem no mesmo preço. Embora os sites estejam repletos de banners e comerciais da Black Friday, eu não fui agraciado com a sorte de ter o que preciso com desconto.

Não é a primeira vez que passo por isso. Não me recordo de nenhuma situação em que peguei algo com preço inacreditável, uma promoção imperdível. Esse cavalo arreado nunca passou na minha porta.

Se a minha má experiência foi como a de todo mundo, não posso afirmar. Provavelmente não. Amanhã, é bem capaz que as matérias na imprensa falem de recorde de vendas e faturamento nesse dia de ode ao consumismo. Não me surpreenderei.

Quem nasceu para o azar do Pato Donald nunca vai ter a sorte do Gastão.