Equipe de Rogério Cruz tira do MDB defesa da ação que pede cassação da chapa de Maguito

Após o rompimento definitivo do MDB – ou pelo menos da ala ligada ao presidente estadual da sigla Daniel Vilela – com o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, que foi anunciado na manhã de segunda-feira (5), a equipe do republicano se apressou em tirar das mãos do MDB a defesa nas ações que questionam a elegibilidade da chapa vencedora nas eleições municipais de 2020 e a acusa “fraude eleitoral”.

As ações foram protocoladas pelo presidente do PMM, o ex-vereador Paulo Daher, em janeiro deste ano, e tramitam em primeira instância no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO). A defesa, que estava sob a tutela do escritório de advocacia do ex-Controlador Geral do Município, Colemar Moura, que  desembarcou do Paço Municipal ontem pela manhã com a equipe aliada de Daniel Vilela, passou para aos mãos do advogado eleitoral Bruno Pena.

Confidências

Em entrevista ao podcast de política do Mais Goiás, Poder em Jogo, o ex-secretário de Administração da Prefeitura  de Goiânia Andrey Azeredo (MDB) contou que o presidente do partidos Republicanos de Brasília, Wanderley Tavares, foi à casa do presidente do MDB goiano, Daniel Vilela, em um domingo à noite, em meados de março, acompanhado do prefeito Rogério Cruz.

Abate

Wanderley apresentou ao emedebista uma lista de nomes de secretários que iriam sair. O de Andrey era o primeiro da fila.

Forasteiro

O ex-vereador disse ainda que em nenhum momento, durante a campanha eleitoral, o grupo do MDB soube da existência de Wanderley. Tiveram contato apenas com os Republicanos do diretório municipal de Goiânia e do diretório estadual de Goiás, comandado pelo deputado federal João Campos.

Vale à pena

Essas e outras histórias quentes sobre o processo que culminou no rompimento do MDB com o prefeito Rogério Cruz estão na edição desta terça-feira do podcast Poder em Jogo, que está disponível no Spotify.

Esperado

Uma fonte do partido Republicanos de Goiás afirmou à coluna que a maioria das pastas que foram esvaziadas pelo MDB serão ocupadas por indicações dos Republicanos da direção nacional.

Velhos tempos

Outro nome abrigado foi da ex-vereadora Cristina Lopes, que aceitou ocupar a Secretaria de Direitos Humanos. Cristina e o prefeito Rogério Cruz foram colegas de Câmara Municipal de Goiânia e retomam as pazes após os duros embates que viveram durante a campanha eleitoral do ano passado.