BASTIDORES DO PODER

Com objetivos em comum, Lula e Marconi podem se unir em Goiás

Adversários históricos durante anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador…

"Nesse momento, direção nacional do PT conversa com Marconi", diz vice do PT Goiás (Foto: Reprodução)

Adversários históricos durante anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) podem fazer uma aliança para as eleições de 2022 em Goiás. Lula, que é pré-candidato à Presidência da República contra Jair Bolsonaro, quer montar uma ampla frente de oposição em Goiás para derrotar o governador Ronaldo Caiado (DEM). O petista deve trabalhar em conjunto com partidos de centro esquerda e quer tentar montar uma coligação alguns representantes de direita que fazem oposição ao democrata no Estado. Sem candidato para as próximas eleições, a coluna apurou que o PSDB de Marconi pode topar caminhar com o PT em torno de uma candidatura como a do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha. As conversas nesse sentido já teriam se iniciado. O PSB, o PDT e o PCdoB já estão entre as legendas que participarão da chapa.

Estado conservador

As pesquisas internas dos partidos sobre a eleição presidencial em Goiás mostram Lula na frente de Bolsonaro, porém a diferença ainda é pequena.

Banho Maria

Esse seria um dos motivos para que o governador Ronaldo Caiado, pré-candidato à reeleição, ainda não tenha rompido com o presidente. Parte do eleitor de Caiado ainda é fiel a Bolsonaro.

Em suspenso

Gustavo Mendanha, por exemplo, não deve adiantar qualquer pretensão de aliança com o PT, já que tem conversado com partidos como o PP e o PSL.

Indícios

O deputado estadual do MDB Henrique Arantes afirmou, na tarde desta quinta-feira, durante seu discurso em evento no Palácio das Esmeraldas, que no início da gestão de Caiado ele foi bastante crítico, mas que hoje em dia ele tem “esperanças”.

Soldado

Henrique é um dos emedebistas que tem acompanhado e ajudado na aproximação do seu partido, movimento capitaneado por Daniel Vilela, ao governo de Caiado.