Tablets são usados para registrar dados de imunizados contra a Covid em Goiânia

Após o Governo Estadual cobrar agilidade na atualização nos sistemas de vacinação contra a Covid-19, a Prefeitura de Goiânia passou a registrar os dados dos imunizados na capital utilizando tablets. O formato digital propicia, segundo o Paço, o registro em tempo real dos vacinados; a transparência na aplicação das doses, bem como a redução das filas de espera. Por enquanto, somente um dos nove postos de vacinação contam com os equipamentos.

A tecnologia passou a ser implementada no último sábado (10), dia em que até às 12h foram aplicadas 4.359 doses no grupo de 64 anos ou mais e profissionais de saúde com idade entre 55 e 60 anos, na Área I do Campus da Pontifícia Universidade Católica (PUC), no Setor Universitário.

Antes da iniciativa, a triagem dos vacinados em todos os postos era anotada em papel, e, posteriormente, cadastradas manualmente no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), do Ministério da Saúde.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o objetivo é evitar os déficits e atrasos no preenchimento dos dados. A ideia, de acordo com a pasta, é que o novo sistema promova atualização em tempo real da vacinação. Novos tablets devem ser adquiridos para agilizar o processo, mas, por enquanto, apenas o posto de vacinação da PUC conta com os aparelhos.

O Mais Goiás entrou em contato com a Secretaria em busca de uma avaliação do novo sistema e aguarda retorno.

Conforme balanço da SMS, desde o início da vacinação até às 6h50 desta terça-feira (13), já foram aplicadas 194.520 vacinas referentes à primeira dose. Com relação à segunda dose, o número é de 71.845.

Vale lembrar que na última semana o Governo Estadual cobrou agilidade das prefeituras no preenchimento dos sistemas de vacinação. A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) informou que mais de 400 mil doses de vacinas não foram aplicadas ou preenchidas pelos municípios goianos. Segundo a pasta estadual, falta de atualização nos sistemas indica suposta existência de vacinas em estoque, o que pode resultar no recebimento de menos imunizantes nas próximas distribuições.