Caso Nathália Zucatelli

Em depoimento à Polícia Civil, mulher diz que matou estudante porque quis

// “Atirei porque quis e porque ela não acreditou que eu tinha coragem”. Estas foram…


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“Atirei porque quis e porque ela não acreditou que eu tinha coragem”. Estas foram as palavras de Natália Gonçalves de Sousa, de 20 anos, durante depoimento prestado nessa madrugada na Delegacia Estadual de Investigações Criminais — Deic.

Natália Gonçalves de Sousa e Fernando Rodrigues Júnior, de 27 anos, foram presos no final da noite de ontem (25/02) acusados de matar durante assalto na segunda feira passada (22/02) a estudante Nathália Araújo Zucatelli de 19 anos.

De acordo com o que apurou o chefe do grupo que investiga latrocínios da Deic, Delegado Kalyter Camilo, antes de matarem a estudante na saída de um colégio no Setor Marista, em Goiânia, Natália e o mototaxista Mateus Queiroz Aguiar, de 21 anos, assaltaram na noite de segunda feira duas pessoas nas ruas da Capital. Uma destas vítimas anotou a placa e passou para a PM.

Após cruzar informações com a Polícia Civil, militares do Batalhão de Choque prenderam Natália ontem à noite na casa da mãe dela na Rua C-143, no Jardim América. Além de confessar o crime e dizer que nada roubou da estudante, que segundo contou segurou firme a mochila, ela levou os policiais à casa de Fernando, na Rua C-131, também no Jardim América. Responsável por emprestar o revólver 32 usado nos dois assaltos e no latrocínio, Fernando entregou a arma, que estava escondida em uma empresa de reciclagens que fica no mesmo setor, na Rua C-107.

Mateus Queiroz, que ainda não foi localizado, teria fugido para o interior. A prisão temporária dos três acusados foi decretada pela Justiça no início da madrugada de hoje.

Ao participar da apresentação dos acusados à imprensa, o novo Secretário da Segurança Pública José Eliton disse que a punição para quem cometer crimes em Goiás a partir de agora será pesada. “Todos os que infringirem a Lei em Goiás serão efetivamente punidos, e o bandido a partir de agora vai ter que respeitar e ter medo sim da polícia, pois ela é a malha protetora da sociedade”.

Suspeita fala sobre o crime: