Saúde

Hugol será entregue à população na segunda-feira

// Nesta sexta-feira (03/07), os jornalistas, a convite do governo estadual, fizeram a oitava e…


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Nesta sexta-feira (03/07), os jornalistas, a convite do governo estadual, fizeram a oitava e última visita ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), antes da abertura oficial para a população, que será na segunda-feira (06/07), a partir das 11h30.

O novo hospital da rede própria da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás abriga a única unidade de queimaduras do SUS em Goiás, além de prestar atendimento de urgência em cardiologia, traumatologia pediátrica, banco de sangue próprio e clínica médica e cirúrgica com total de 16 especialidades.

Localizado na região Noroeste de Goiânia, o Hugol foi apresentado à imprensa pelo secretário da Saúde, Leonardo Vilela; pelo presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón, e pelo secretário municipal de Saúde, Fernando Machado.

Eles mostraram a estrutura do novo hospital, percorrendo as diversas alas, desde os centros cirúrgicos ao refeitório.  Vilela informou que após esta última visita, o hospital será fechado para passar por assepsia e estará preparado para acolher os pacientes na próxima semana.

Com seis andares, a área construída é de 71.165 metros quadrados, com 510 leitos totais, sendo 86 de UTI. Vilela explica que o hospital, que já está 100% equipado, começará a atender os pacientes a partir de segunda-feira, com 172 leitos. “O hospital já está totalmente preparado. Você não vai ocupar os 510 leitos de uma vez só ou em uma semana. Da mesma forma, não vai ocupar os 86 leitos de UTI de uma hora para outra. À medida que os pacientes forem chegando, esses leitos serão paulatinamente abertos e ampliados”.

PERFIL

O Hugol, como parte da Rede Hugo, terá acesso regulado, com leitos gerenciados pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), via Central de Regulação de Goiânia, que promoverá a avaliação dos casos e encaminhará pacientes, conforme o perfil de atendimento do Hugol, no sistema de classificação de risco.

Segundo definições promovidas entre a SES/SMS Goiânia e Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir), Organização Social que administrará a unidade, o encaminhamento será pelo Samu, Siate e Central de Regulação. Foram definidas para referenciamento as unidades básicas Cais Guanabara 2, Goiá, Campinas, Vila Nova, Curitiba, Cândida de Morais e Finsocial.

O secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, esclarece que o Hugol não é um hospital de demanda livre, ou seja, os casos mais simples serão contrarreferenciados para as Upas e Cais. “Serão encaminhados para cá [Hugol] casos que necessitam de alta complexidade”.

Quem mora no interior também seguirá o sistema de regulação para ter acesso ao Hugol. O hospital atenderá preferencialmente os habitantes dos municípios da região Oeste do Estado, que compõem as regionais de saúde da cidade de Goiás, Iporá e São Luís de Montes Belos. O Samu ou hospitais dessas cidades entrarão em contato com o Sistema de Regulação de Goiânia, que definirá o encaminhamento do paciente para o Hugol.

Fernando explica que a prioridade do atendimento no Hugol será para os casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto, queimados graves e politrauma pediátrico. Também faz parte desse grupo prioritário os pacientes com politraumatismo residentes nas regiões Noroeste e Oeste de Goiânia, que formam a área de abrangência do Hugol. O hospital está localizado na GO-070, KM 4, Setor Santos Dumont, em Goiânia – saída para Inhumas.

ESTRUTURA

O Hugol é o maior hospital público de urgências da região Centro-Oeste e Norte do País. O presidente da Agetop, Jayme Rincón, explica que foi construído em 25 meses, considerado prazo recorde ao comparar com obras da mesma grandeza realizadas pela iniciativa privada. O custo por metro quadrado, de R$ 2.400, também é inferior aos praticados no mercado. Os equipamentos são de alta tecnologia, grande parte importados e inéditos na rede hospitalar goiana, como as camas elétricas.

Foram investidos, pelo Tesouro Estadual, para a obra, mais de R$ 168 milhões e, em equipamentos e mobiliário, mais de R$ 95 milhões. O Hugol ainda conta nove grupos geradores e aquecimento solar, que tornarão mais baratos o custo de sua manutenção. Também tem uma Central de Resíduos, com triturador de lixo e autoclave e uma subestação de energia com capacidade 4.500 Kw. Para humanizar o espaço externo, construído em 137 mil metros quadrados, foi desenvolvido um projeto paisagístico de fácil manutenção e com irrigação automatizada. Ainda foi criada a Capela Ecumênica para momentos de oração.