Terrorismo

Vídeo mostra momento do tiroteio em Parlamento do Canadá; atirador é morto

// A polícia de Ottawa confirmou que o atirador responsável pelos tiroteios que paralisaram o…


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A polícia de Ottawa confirmou que o atirador responsável pelos tiroteios que paralisaram o Parlamento do Canadá foi morto na tarde desta quarta-feira. O suspeito foi baleado dentro da sede do Congresso do país e morreu. De acordo com autoridades, três locais da cidade registraram tiroteios, o que levanta a suspeita de que outros atiradores podem estar à solta.

Segundo o agente Marc Soucy, o ataque teve início no Memorial Nacional de Guerra, a poucos metros do Parlamento. O suspeito desceu de um veículo armado e atirou contra um soldado que fazia a segurança do local. Segundo a CNN, a vítima chegou a ser encaminhada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

O suspeito então invadiu o Parlamento, que teve de ser completamente isolado pelos agentes de segurança. Também ocorreram disparos dentro do prédio, onde o responsável pelo ataque foi morto em confronto com a polícia. Outro tiroteio ocorreu no shopping center Rideau, a poucos metros do memorial onde o primeiro atentado ocorreu.

Em coletiva de imprensa, um porta-voz da Casa Branca informou que autoridades do país estão em contato direto com representantes do Canadá e que não está em posição de afirmar que o ataque no Canadá é um ato terrorista. O gabinete do presidente Barack Obama também afirmou desconhecer quaisquer mudanças no risco de atentado terrorista no país.

O tiroteio em Ottawa aconteceu dois dias após um suposto atentado terrorista em Quebec, onde um canadense recém-convertido ao Islã atropelou dois soldados. Um deles morreu na terça-feira e o outro ficou ferido e ainda está no hospital. Apesar disso, o governo canadense afirma não ter evidências de que o incidente no Parlamento está relacionado a radicais islâmicos.

Os ataques ocorreram uma semana após o país elevar o risco de atentado terrorista de “baixo” para “médio”. A mudança foi influenciada pela decisão do governo de apoiar a coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o grupo Estado Islâmico na Síria e no Iraque.