Economia

Geração de emprego em Goiás segue acima da média brasileira

Apesar do fraco desempenho macroeconômico do Brasil, Goiás segue gerando mais empregos formais do que…

Apesar do fraco desempenho macroeconômico do Brasil, Goiás segue gerando mais empregos formais do que a média brasileira. Balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) compilado em Informe Técnico do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan) mostra que, no primeiro semestre deste ano, foram gerados 46.716 empregos formais em Goiás, o que representou alta de 3,87% sobre dezembro passado. Com o resultado, em termos relativos, Goiás ocupa o primeiro lugar entre os Estados da Federação na criação de novos postos de trabalho.

Apesar de o crescimento ser menor do que nos primeiros seis meses de anos anteriores (33,40% menor do que 2013 e 38,21% menor do que 2011), técnicos do IMB observam que a tendência na geração de postos formais de trabalho em Goiás é crescente, ainda que de forma desacelerada, em função do baixo crescimento da economia brasileira. No cômputo geral do Caged, o setor que liderou a abertura de vagas de emprego em Goiás foi o da indústria (14.109), seguido de serviços (13.569) e agropecuária (8.487).

Perfil e regiões
Na análise do perfil dos novos postos de trabalho gerados em Goiás, os técnicos do IMB observam que a maioria das vagas foi ocupada por trabalhadores jovens (18 a 24 anos), empregados mais na indústria (6.704) e no setor de serviços (6.689). Já o saldo das vagas geradas por grau de instrução mostra uma concentração (40,38%) do total para trabalhadores do nível médio. Os dados mostram ainda que vem caindo o número de vagas de primeiro emprego geradas em Goiás. Em junho, foram admitidas 7.221 pessoas em primeiro emprego, número 18,31% menor do que junho de 2013 (8.840).

A geração de vagas de trabalho por microrregiões em Goiás mostra Goiânia em destaque. A capital, por sua maior participação na economia do Estado, gerou 13.592 vagas do total apurado no primeiro semestre. A microrregião de Ceres ocupa a segunda posição (6.916), puxada pelo desempenho da indústria da transformação. Em terceiro lugar vem a Região Sudoeste, com 5.993 vagas abertas no setor agropecuário. No contexto nacional, Goiânia ficou em terceiro lugar na geração de vagas entre os municípios brasileiros no acumulado de junho (12.632) e Cristalina ocupou a mesma posição nacional no saldo de empregos no setor agropecuário, com 2.248 vagas.